País lançou esta semana o 'Nova', versão adaptada do sistema Linux.
Cuba lançou esta semana sua variante do sistema operacional de fonte aberta Linux, o passo mais firme da ilha até agora para dar as costas ao Windows, por motivos de soberania tecnológica e segurança nacional.
O "Nova" é uma alternativa ao sistema operacional da gigante do software Microsoft, que as autoridades comunistas da ilha consideram como pouco confiável.
"Trata-se de um tema muito importante para que obtenhamos maior controle sobre o processo informático", disse Ramiro Valdés, ministro da Informática e presidente de comissão para a migração ao software livre.
Os motivos são muitos. Para começar, o embargo dos Estados Unidos impede que Cuba adquira ou atualize produtos como o Windows, o sistema operacional mais popular do planeta, que só opera na ilha em cópias piratas.
Além disso, segundo o ministro Valdés, o software norte-americano é uma espada de dois gumes, porque os fabricantes abrem seus sistemas de codificação às agências de segurança do inimigo.
"O movimento do software livre está mais próximo da ideologia do povo cubano, sobretudo pela independência e soberania", enfatizou Hector Rodríguez, diretor da Facultad del Software Libre na Universidad de las Ciencias Informáticas.
"O software privativo pode ter códigos maliciosos e problemas ocultos que não temos como conhecer. Isso não acontece com o software livre", acrescentou.
O Nova foi apresentado esta semana em Havana durante a conferência internacional Informática 2009, realizada sob o tema "novas tecnologias, desenvolvimento e soberania."
Atualmente, disse Rodríguez, cerca de 80% das redes e 20% dos terminais da ilha são acionados pelo Linux.
"Quero crer que, dentro de cinco anos, a situação se terá revertido e nosso país possa ter concluído a migração de mais de 50% (dos terminais)", afirmou.
Mozilla descontinua o Firefox de 32 bits para Linux
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