Opera quer separar Internet Explorer do Windows

Navegador da Noruega apresentou queixa à União Européia.
Empresa considera ilegal o vínculo entre produtos da Microsoft.

A Opera, uma pequena produtora norueguesa de software de navegação pela web, apresentou a primeira queixa contra a Microsoft à União Européia desde que a gigante do software admitiu derrota em um histórico processo antitruste, há alguns meses. A norueguesa apresentou a reclamação apoiada por uma coalizão de empresas do setor.

A Opera anunciou ter apresentado queixa pelo vínculo ilegal que a Microsoft estabeleceu entre seu browser, o Internet Explorer, e o sistema operacional da empresa, o Windows, que domina o mercado.


“A Microsoft também está prejudicando a interoperabilidade por não seguir os padrões aceitos da web", segundo a queixa. As duas coisas tornam difícil para a Opera competir no mercado de browsers, de acordo com a companhia.



Jonathan Todd, porta-voz da Comissão Européia, confirmou que o órgão executivo da UE recebeu a queixa, a primeira surgida depois da decisão da Corte Européia de Primeira Instância que, em 17 de setembro, sustentou a decisão tomada pela Comissão contra a empresa em um processo antitruste de 2004. Todd afirmou que a queixa seria estudada cuidadosamente.



A Opera é membro do European Committee for Interoperable Systems (Ecis), veterano oponente europeu da Microsoft, que divulgou um comunicado no qual critica a gigante do software.



"Ao vincular o Internet Explorer ao seu sistema operacional monopolista Windows, e ao se recusar ao implementar lealmente os padrões abertos aceitos pelo setor, a Microsoft priva os consumidores de escolha real quanto a browsers de Internet", afirmou Thomas Vinje, advogado do Ecis, em comunicado.



A queixa da Opera ecoa um caso norte-americano de 1998, no qual o Departamento da Justiça dos EUA obteve importante vitória contra Microsoft nos tribunais, sob a alegação de concorrência desleal contra outro browser, o Netscape.

0 Comentários

Google revela que o modo de navegação anônima no Chrome não é totalmente ‘privado’

 O Google está informando aos usuários o que realmente é o modo de navegação anônima... O Google já estava no meio de uma ação coletiva relacionada ao modo de navegação anônima, onde foi acusado de rastrear a atividade do usuário. E eles concordaram em resolver o processo. Para concluir isso e seguir em frente, eles terão que fazer as alterações necessárias para evitar outro processo contra eles. As alterações a serem feitas apareceram recentemente na versão Canary (instável) do Google Chrome, conforme detectado originalmente por MSPowerUser . É na forma de um melhor aviso (e divulgação) ao iniciar o modo de navegação anônima, onde você é informado sobre as opções de privacidade do modo. A mensagem anterior (que agora pode ser encontrada em versões estáveis ​​do Google Chrome) era: Agora você pode navegar com privacidade e outras pessoas que usam este dispositivo não verão sua atividade. No entanto, downloads, favoritos e itens da lista de leitura serão salvos.